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Principal feira de games da América Latina retoma evento presencial em outubro com mais de 400 expositores e oferece possibilidade de reforçar networking para quem quer fazer parte da indústria

Acontece em São Paulo, de 6 a 12 de outubro no Expo Center Norte,  a  13ª edição da Brasil Game Show, principal feira de games da América Latina. Depois de 36 meses de hiato, por conta da pandemia, o evento volta a acontecer de maneira presencial e reúne em um mesmo espaço todos os players fundamentais do mercado de jogos eletrônicos, sejam fabricantes, publishers, jogadores, estúdios nacionais e profissionais do setor, entre outros.

Excelente oportunidade de networking para quem deseja se inserir neste mercado, a Brasil Game Show promete grandes lançamentos, convidados internacionais, campeonatos e muitas estações de jogo, além de uma série de atrações para quem quer fazer parte da indústria. "A BGS ao longo dos anos recebeu centenas de estúdios nacionais e internacionais e foi palco do crescimento de todos. A feira é o espelho do mercado. O evento é um momento único para que os estúdios possam dialogar com diversas empresas para fazer negócios e falar com os jogadores e profissionais da área de maneira direta", afirma Renan Barreto, gerente-geral do evento.

Somado à possibilidade de ficar cara a cara com grandes estrelas da indústria mundial de games, os alunos da Panamericana que visitarem a feira poderão conhecer o trabalho de mais de 400 expositores entre fabricantes de consoles, periféricos e acessórios gamers, desenvolvedoras de jogos, empresas de colecionáveis, marcas não-endêmicas, estúdios independentes e muito mais.

"Além de aproveitar o evento para conhecerem as novidades do mercado, experimentar os principais jogos, encontrar grandes nomes da indústria e se divertir com diversas atrações para o público final, os interessados em trabalhar na indústria de jogos eletrônicos também poderão assistir a palestras e painéis, conversar com estúdios brasileiros – que muitas vezes buscam mão de obra para desenvolverem seus projetos –, conhecer trabalhos independentes, reforçar networking e até mesmo participar da BGS JAM, uma maratona de desenvolvimento de jogos que acontece durante a feira, cujas inscrições devem ser feitas de forma antecipada", diz Renan.

Em relação ao consumo de jogos eletrônicos no país, o gerente geral do evento afirma que o mercado de games tem crescido ano a ano na América Latina e o Brasil certamente acompanhará essa curva, não só pela paixão dos jogadores, mas porque ainda há um potencial enorme de ampliação da base instalada de jogadores: "Em virtude dessa alta demanda, é natural que o mercado precise de ainda mais animadores para suprir as necessidades dos estúdios na criação de games cada vez mais populares e complexos, sejam eles para a plataforma que for: mobile, PC ou console", diz ele.

Para que os visitantes possam conhecer e testar o que há de melhor na produção nacional, a Brasil Game Show conta com um espaço exclusivo para os estúdios independentes: a Avenida BB Indie. Além de atrair os visitantes ávidos por novidades, a área, que conta com cerca de 100 empresas, costuma receber representantes de grandes desenvolvedoras interessadas em parcerias. Além disso, grandes estúdios, publishers e fabricantes levarão suas principais novidades para os visitantes testarem em grandes estandes cheios de atrações.

É exatamente o fato de muitos expositores levam para a Brasil Game Show seus últimos lançamentos e novidades, que faz do evento uma referência das principais tendências do mercado de animação e games. "A animação para games ganha diariamente novos adeptos e especialmente ferramentas mais robustas para que os artistas possam produzir animações mais complexas em menos tempo. Obviamente o workflow da essência da animação não muda muito, mas ferramentas, como motores gráficos de ponta, por exemplo, têm sido muito úteis para que os desenvolvedores de jogos possam mesclar animações, criar do zero e aplicar diretamente no seu protótipo ou jogo já em andamento. Na BSG, os visitantes terão oportunidade de conhecer tais ferramentas e seus desenvolvedores ", conta.

Questionado sobre o futuro do mercado de animação e games depois do boom da pandemia, Renan ressaltou o excelente momento da indústria nacional de desenvolvimento de jogos eletrônicos. "Nunca o Brasil teve tantos projetos relevantes com investimentos internacionais e tantos estúdios em atividade. Atualmente, estima-se que o país tenha mais de mil empresas de desenvolvimento e mais de 12 mil profissionais trabalhando no setor. Os brasileiros são reconhecidos globalmente pela criatividade, capacidade profissional e pela facilidade de se relacionar. E a BGS é uma ótima oportunidade para ampliar o networking e estabelecer contatos que podem abrir portas para uma carreira no setor", finaliza ele.