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Maira Prates aplica o que aprendeu na escola para inovar no gerenciamento de uma empresa líder no mercado de tecidos no Brasil

Quando resolveu cursar Moda na Panamericana, Maíra Prates já trabalhava no mercado têxtil. Formada em Marketing, a hoje designer e consultora de moda, que trabalha como gerente da Focus Têxtil, começou sua trajetória profissional como assistente de marketing em uma outra empresa de tecidos e foi migrando para os departamentos de produto e comercial de diferentes empresas do setor, até sentir vontade de estudar moda e criar sua própria marca de roupas.

"Eu já trabalhava na área, tinha uma trajetória longa dentro de grandes importadoras, criando coleções e viajando para fazer pesquisas fora do país, mas só quando criei minha própria marca senti a necessidade de estudar moda, de fato. Porque eu conhecia muito da prática, mas eu não tinha formação. Eu senti falta de ter esse conhecimento sobre a parte criativa, de ter o caminho e de ter um nome, um título. Como eu já trabalhava e já tinha filho, eu precisava de um lugar em que eu conseguisse estudar conciliando tudo, e por um período mais curto", relembra ela.

A opção pela Panamericana não foi apenas uma questão de praticidade, mas também de encantamento: "Eu não queria fazer um curso em qualquer lugar. Hoje em dia há cursos de 2 anos em várias universidades, mas eu queria uma escola que tivesse um peso criativo, que tivesse valor no mercado. Quando eu fui conhecer a Pan encontrei um lugar inspirador. Eu tenho amigos que haviam feito o curso de Design de Interiores e me deram ótimas referências da escola. Então eu acabei optando pela junção da praticidade de encaixar o curso na minha rotina com a reputação da escola e o foco na criatividade. Eu fui bem feliz nessa escolha. O curso me atendeu muito".

Apesar de todo o conhecimento sobre o mercado, adquirido durante anos de trabalho no setor têxtil, Maíra conta que o curso na Panamericana foi muito importante para fazer com que ela chegasse a um novo patamar de sua carreira. "Estudei desenho de moda, que não era muito a minha praia, história da moda, que foi muito legal, vivenciei na prática a parte criativa, estudei tecnologia têxtil e tinturaria, o que também me trouxe muito mais conhecimento do que eu já tinha, e tudo isso enriqueceu muito o meu repertório. Hoje, depois da minha experiência com a minha própria marca, eu voltei para o setor têxtil e graças a essa bagagem toda eu desenvolvo aqui na Focus a ideia de um comercial criativo. A Focus é a maior importadora têxtil do Brasil e eu, como gerente, trouxe para o showroom um modelo de vendas diferente. A gente fala de moda, dá ideias do que fazer com os tecidos, explora as possibilidades, então estamos transformando a experiência do cliente no showroom numa coisa completamente diferenciada".

Antes de voltar ao mercado têxtil, Maira investiu em sua própria marca, a T33 Cool Shirts, que se manteve no mercado de 2016 a 2021, até a chegada da pandemia: "Eu já faturava bem, banquei a 1ª coleção, mas a empresa já se mantinha. Porém eu precisava investir em marketing e em um e-commerce para crescer. O meu alcance era totalmente orgânico. Com a chegada da pandemia, naquele momento em que estávamos vivendo, qualquer investimento seria um risco. Então eu resolvi pausar a marca e voltar para o setor têxtil. Porque a minha ideia quando eu abri o negócio sempre foi desenvolver uma marca para vender e depois voltar para a minha área".

Tanto na construção da sua marca, como em seu trabalho de consultora de moda e gerente de empresa têxtil, Maira diz que o curso da Panamericana fez a diferença: "Foi um grande divisor de águas. Conhecer o processo criativo me iluminou, tanto para a construção da minha empresa como para o trabalho que eu faço aqui hoje. Entender de onde vem a inspiração é totalmente diferente. Ter uma história para contar por trás da inspiração, isso foi a Panamericana que me ensinou. Toda a parte têxtil eu já sabia, eu já dominava, mas a parte de história da moda, junto com a noção criativa de como construir uma coleção, o storytelling... Toda essa bagagem eu aprendi na Panamericana. Hoje eu uso tudo isso nos atendimentos que eu faço. Graças ao conhecimentos que eu tenho sobre história da moda, por exemplo, eu consigo interpretar tendências de uma maneira diferenciada. Eu direciono os clientes com base em tudo que eu aprendi na escola. Talvez eu não estivesse hoje na posição que eu estou se eu não tivesse transformado a minha vida através do curso. Foi uma experiência muito rica".

Enquanto cursava moda na Panamericana, Maíra participou de inúmeras palestras na escola e pegou gosto por estudar: "A verdade é que o curso de moda na Panamericana foi só um start. A Panamericana me resgatou, me inspirou a voltar a estudar com tudo. Foi muito difícil tomar a decisão de voltar para a sala de aula, de fazer um curso de dois anos, de voltar a ser aluna, de ter que fazer trabalhos e ter a aprovação dos professores. Mas essa é uma experiência que eu indico para todo o mundo, porque a escola me transformou. Eu sou uma outra profissional depois do curso. Moda é comportamento, você precisa estar sempre ligada a todos os movimentos que estão acontecendo no mundo, então o aprendizado contínuo é fundamental".

E por falar em aprendizado contínuo, para quem sonha em trabalhar com moda e ser bem sucedido como ela, Maíra ressalta a importância de ter um vasto repertório cultural e se abrir para um vasto leque de possibilidades. "Não é só estudar moda, é saber de tudo, ir a fundo em tudo. Porque quando você tem repertório, você tem conteúdo. Também é bom lembrar que estudar moda não é apenas para quem sonha em ser estilista. Existem milhões de caminhos para serem seguidos dentro da moda. Você pode ir para o jornalismo, você pode ir para criação de conteúdo, você pode ir para consultoria de moda, você pode ir para um monte de lugares. Tem quem desista por achar que não sabe desenhar e que não é bom nisso. Mas área da moda tem um leque gigantes de escolhas para você seguir. Então, quando você amplia o seu repertório, você pode seguir por vários caminhos", finaliza.